Tenho a impressão de que a primeira vez que estas plantas me chamaram a atenção foi num almoço de família. Isto tudo porque o meu primo Tomás andava todo divertido a tirar folhas de uma delas, em frente ao restaurante. Lembro-me de lhe ter dito sugerido que percebesse a textura daquela planta em vez de lhe arrancar as folhas. Podia estudar a planta e depois compará-la com outras, para perceber como, apesar de todas verdes e com folhas, eram todas um bocado diferentes umas das outras. Ele ficou todo contente e seguiu a minha sugestão e eu fiquei a pensar porque raio não fazemos nós isto, também.
Nós, os adultos, claro. Ou será que as insistentes propostas da propaganda para que sejamos curiosos só se fazem sentir nas frases partilhadas sobre o tema nas redes sociais? A partir daí, estas plantas de ninguém olhar começaram a tornar-se um exercício de contemplação e estudo, para mim.
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