quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

The Amazing Powers of Time I

http://www.youtube.com/watch?v=A3oIiH7BLmg

Oiço esta palestra, ou este excerto de palestra, de Philip Zimbardo e a questão intriga-me. A vivência do tempo varia consoante o local. Parece que se planeia mais em certos sítios. Parece que na Sicília, o dialeto nem prevê conjugações de verbos no futuro. Parece. Parece, sobretudo, que, a ser verdade, toda esta história da globalização seria uma enorme confusão. Na verdade, devo corrigir: parece que, a ser assim, toda esta história da globalização, na forma a que assistimos hoje em dia, redunda necessariamente nisto. É um pouco da mesma forma como se falam línguas diferentes, com articulações e formas de pensamento diferentes. Não é por acaso, e vai mais longe do que se pensava!

Diz ele que há seis formas de encarar o tempo: uma orientação para o passado que pode ser positiva, de guardar álbuns de família e dos bons velhos tempos, ou negativa, lembrando tudo o que correu mal. Depois, há aqueles que vivem no presente, procurando o prazer e evitando a dor, não planeando nada nem sentindo necessidade disso. Há ainda aqueles que estão orientados para o futuro, adiando recompensas, trabalhando para objetivos distantes no tempo com esperança num resultado melhor.

Se pensarmos no que é melhor ou pior para poder escolher, o que faremos? E, se cada um de nós pensar na sua forma de ver o tempo e decidir como se sente melhor consigo mesmo, como será? E como se relacionará com outros com outra perspectiva de tempo?

Um exemplo desta palestra, o facto de as zonas equatoriais serem muito mais voltadas para o presente por as variações climatéricas serem menores, intriga-me. O que se passará numa zona de grande amplitude térmica? Ou numa zona com inverno rigoroso ou um verão rigoroso? O que se passará nas zonas em que há seis meses de luz? E como é que isso molda as pessoas?

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