O Poder do Centro.
Não, isto não é mais um tributo ao partido do governo ou à oposição. Não é desse poder nem dessas forças que falo.
Mas é ainda de poder e de organização de forças. Rudolf Arnheim escreveu este livro fabuloso. Essencialmente, sobre composição e sobre os elementos que entram na composição de uma imagem. Dá uma volta por vários momentos da História da Arte e explica o sentido através da forma.
Andamos sempre de extremo em extremo e a arte não é excepção. Ou se valoriza o sentido em detrimento da forma, ou a forma em detrimento do sentido. Um pouco como quem insiste que se deve andar só com uma perna.
Estou a reler este livro, agora. A Joana deu-mo há uns anos (porque há amigos atentos que nos sabem dar o livro certo na hora certa) e a fotografia ganhou tudo de novo, outra vez. Como se agora houvesse um eco formal para as ideias, algo que permitisse pensá-las, deveras!
A Joana tem uma casa no tempo (umacasanotempo.blogspot.com) que partilha com a Lua e que é um eco, também, destas coisas que é haver amigos que têm vozes que partilham ecos.
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